Dando uma passada rápida para dar uma atualizada no contexto geral segundo alguns moldes que eu tenho visto pela blogosfera:
Finanças: Segue o fluxo. Continuo aportando mas sem agressividade, pois há paralelamente despesas rolando que acabam definindo o valor dos aportes. Neste último mês necessitei fazer uma retirada para cobrir gastos em uma viagem de trabalho, que será reembolsada este mês. Portanto não considerarei a retirada, já que o reembolso cobre inclusive os juros do período. Continuo no plano de reserva de emergência, que este ano deve terminar com 2 mil na conta.
Saúde: Tive um susto. Uma dor estranha me levou ao hospital e me alertou para a necessidade de voltar ás atividades físicas. Como possuo histórico de cardíacos na família, atenção redobrada. Mesmo assim, ainda não levantei uma palha neste sentido. A preguiça me tomou de um jeito, que a ultima atividade que fiz, foi há quatro meses. Pretendo voltar esta semana.
Trabalho: Estou focando na possibilidade de mudança de ambiente. Recebi uma proposta de troca que ainda que não pareça muito vantajosa pra mim, vale a pena pela mudança de ares. Em janeiro começo um novo projeto visando a promoção.
Família: Ando preocupado com meu desempenho como pai. Não que eu esteja sendo um mau pai, mas é sobre os métodos de criação que estou seguindo. Não há uma noite em que eu não faça um balanço de como eu agi com meu pequeno, se foi produtivo ou não, se agi certo ou deveria agir de outra maneira. Infelizmente não existe um manual sobre como criar filhos e cada ser humano é único em alguns aspectos. E ainda convivo com a sombra de como fui criado, esperando não cometer os mesmos erros.
Vida espiritual: Talvez a mais importante de todos os aspectos e também a mais desprezada. Ultimamente ando dividido quanto ao que devo fazer e o que efetivamente faço. Sei exatamente onde erro, mas a dualidade de emoções tem me deixado confuso. Continuo me relacionando mentalmente com o criador, esperando externar aquilo que eu quero, mas não é tao fácil. Como este é um tópico bem complexo, vou me limitar a escrever somente estas linhas.
Vida sentimental: Não existe, sou casado kkkkkkk! Brincadeiras á parte, sempre procuro manter o relacionamento por perto, evitando que algumas coisas simplesmente desapareçam. Não existe coisa pior do que um casamento em que o casal se obriga a ficar junto por causa de alguma coisa que não seja a livre e espontânea vontade e amor. É inevitável que algumas chateações não aconteçam, então já tive a minha cota mensal. No mais, segue tranquilo.
Quanto ao resto, segue normal e estou procurando me livrar de alguns fardos, tal como escrevi no ultimo post sobre reflexão. Me livrando de alguns padrões, aproveitando as pequenas coisas da vida e fazendo o meu melhor com o que tenho.
domingo, 4 de novembro de 2018
sábado, 3 de novembro de 2018
Pense um pouco
Esta é mais uma daquelas postagens sobre reflexão. Talvez eu tenha uma
certa queda sobre pensar em como a vida segue, seguiu e seguirá o seu
rumo.
Faz um tempinho que eu não escrevo e neste meio tempo deu para sentir
como é difícil manter um blog. O fato de ter de parar para organizar as ideias
é bem trabalhoso, mas minha mente não me deixa descansar enquanto algo do que
está dentro dela estiver registrado em algumas linhas. Por isso estou aqui,
sentado de cueca em frente ao computador, no limite entre o sono e a vontade de
escrever.
A coisa que mais ocupa minha cabeça é questão existencialista. Quem
somos, qual o sentido da vida, qual a razão desta corrida, enfim aquelas
perguntas que para muitos não há respostas. Não importa qual a sua crença, esta
questão um dia irá passear na sua mente. Na minha parece que fez morada.
É inevitável pensar que nesta corrida que é a vida, muitos de nós
ficaremos pelo caminho. Alguns chegarão lá, mesmo que não se saiba exatamente
onde é "lá". Mas ainda assim vivemos como se fossemos viver para
sempre, como que programados para eternidade onde algo deu muito errado neste
processo. Por isso vivemos com toda esta fé de que alcançaremos a velhice, a
aposentadoria, que brincaremos com os nossos netos, mesmo sabendo o quão é
incerto é viver.
Fazemos planos, deixamos para depois e procrastinamos tudo o que for possível,
na esperança de que nos sejam dados acréscimos afim de resolver estas
pendencias. Mas a vida passa e passa rápido. Tanto para você que está começando
a vida agora, quanto para aquele que está na metade. Aliás, temos uma estranha
maneira de mensurar a vida, como se todos nós fossemos viver dentro da faixa de
expectativa de vida que hoje no Brasil é algo em torno dos 75 anos. Para aquele
que viver até lá, os 35 são apenas uma metade do que ele tem pela frente. Mas o
que dizer do indivíduo que viverá somente 35 anos? Ele pode estar no seu último
ano de vida e nem sabe. Neste caso, pouco importam seus planos futuros, a chateação
com a esposa, a briga com o vizinho. Ele tem mais é que relevar tudo isso e se
importar com o que realmente vale a pena. Seus aportes agressivos, sacrificando
sua vida atual seria uma tremenda perda, assim como todo o seu tempo gasto em
atividades fúteis, que minam seu escasso tempo.
Não estou afirmando que com isso devamos viver irresponsavelmente, mas
reitero que o equilíbrio e ponderação devem ser respeitados. O seu melhor deve
ser dado hoje, mesmo que não tenha tempo de finalizar. Cada dia conta e se por
acaso, no processo de aportes, da dieta, do projeto de uma vida nova, sua vida
lhe for tirada, restará a paz de ter feito o melhor, de ter perdoado ao invés
de se irar, de ter amado de verdade ao invés de desprezar, de ter elogiado
alguém sinceramente ao invés de dizer palavras duras.
O mundo já é duro demais e já tem pessoas suficientes para te garantir
um péssimo dia. Quebre este paradigma e seja o bom dia no dia de alguém e no
seu próprio. Se dê o luxo de gastar um pouco do que tem, viva mais um pouco
além daqueles padrões que a sociedade lhe impõe acerca de felicidade. Aproveite
as pequenas coisas da vida, seja um pôr do sol ou um banho de mangueira com o
seu filho. E mesmo correndo o risco de ser piegas, seja a melhor versão de si mesmo, faça o melhor com o que tem disponível e carpe diem.
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